terça-feira, 29 de julho de 2014

CONSTRUINDO A AUTOESTIMA DA CRIANÇA

ASSUNTOS: AUTOESTIMACRIANÇA E ADOLESCENTE | AUTOR: MARIA LUIZA IUSTEN | | POSTADO EM 28.07.2014  | (21)3244.0945 | WWW.SENHORATERAPIA.COM.BR
construindo a autoestima da criançaO que é a autoestima?
A autoestima é o sentimento de importância e valor que uma pessoa em relação a ela própria. Ela é a avaliação daquilo que sabemos a nosso respeito: gosto de ser assim ou não? Aqueles que a possuem em alto grau, sentem-se confiantes com relação às suas percepções, julgamentos e acreditam que suas iniciativas vão dar certo. Um adulto que possui autoestima baixa sofre por se considerar inadequado, desprestigiado e incompetente, desamparado e inferior.
Por que desenvolvê-la?
Desenvolver a autoestima é desenvolver a convicção de que somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo – aspectos que nos ajudam a atingir nossas metas e nos sentirmos realizados.
Como os pais contribuem para o desenvolvimento da autoestima dos filhos?
Diante de uma sociedade globalizada, competitiva e fugaz, os pais têm deixado de dedicar um tempo diferenciado e exclusivo aos filhos. Muitas vezes, mesmo presentes em casa, os pais se ocupam de tarefas laborais, permanecendo constantemente ao celular ou a outros meios de comunicação, não estabelecendo com os filhos uma relação de presença, intimidade e amorosidade.
Os pais desempenham um papel fundamental na construção da autoestima dos filhos. Eles devem estabelecer uma comunicação efetiva, reservando um tempo para conversar com eles. É importante que deixem os filhos participarem de algumas decisões familiares e respeitem suas opiniões, mesmo que não concordem com elas. A criança adquire confiança a partir da afirmação do seu ponto de vista.
Outra importante tarefa é não menosprezar ou ser indiferente às preocupações das crianças, pois aquilo que parece simples aos adultos, na verdade tem extrema importância para a criança.
Trocando a forma de falar pode fazer a diferença
Segundo Tavares (2013) os pais devem ficar atentos ao modo de falar, principalmente se estiverem nervosos, para não magoar nem depreciar os filhos. Suas palavras são muito importantes. Alguns comentários podem fazer as crianças duvidarem de suas capacidades. As críticas devem ser dirigidas ao fato ou ao comportamento impróprio, não à criança.
Ao invés de comentários do tipo “Você nunca faz as coisas certas!” ou “Como você pode ser tão burrinho?”, vamos focar o fato, o que é inadequado: “Seu quarto está uma bagunça, precisa ser arrumado”, e não “Você é mesmo um bagunceiro e joga tudo por todo lado”. 
Percebem a diferença? Ao invés de acusar a criança ou nomeá-la de bagunceira, o ideal é enfatizar o que está errado e precisa mudar (no exemplo, o quarto).
Valorizar as realizações e conquistas da criança
   É importante que os pais interajam de forma positiva com a criança, valorizando suas conquistas e realizações do cotidiano. O elogio funciona como uma forma poderosa na mudança do comportamento e no aumento da segurança. Se a criança, por exemplo, consegue realizar atividades que requerem concentração, como descer a escada sozinha ou amarrar o sapato, deve ficar claro para ela o quanto esse esforço é apreciado. (Tavares, 2013).
Quem recebe incentivos explora situações novas com mais confiança. Esses elogios devem ser específicos a cada conquista alcançada. Por exemplo: “Você está de parabéns; fez a lição e agora brinca como combinamos”.
Além disso, uma relação carinhosa, de toque, que envolva beijos, abraços e brincadeiras, no momento certo, também faz a criança sentir-se amada e aceita pelo que ela é e pelo que é capaz de realizar. O possível resultado será um adulto confiante, produtivo e feliz.


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