quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Transtornos do Espectro do Autismo

 

Departamento de Psicologia
Curso Livre

Introdução

O autismo é um transtorno que ocorre na infância e seus prejuízos acompanham o indivíduo por toda a vida. Desde 1943, quando Kanner publicou o primeiro artigo descrevendo uma sintomatologia que configurava o que ele chamou de "distúrbios autísticos de contato afetivo", a definição do autismo passou por muitas mudanças com implicações nas práticas clínicas e educacionais.
Inicialmente, defendeu-se a hipótese de psicogênese do autismo segundo a qual a privação das mães causaria autismo. Assim, o autismo foi inicialmente considerado uma psicose e, até os anos 70, associado com esquizofrenia infantil. Nos anos 80, o autismo deixou de ser visto como um transtorno mental passando a ser classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento, de base inata, tanto no DSM quanto na CID. Os transtornos invasivos do desenvolvimento passaram então a ser definidos a partir de uma tríade de prejuízos envolvendo a interação social, a comunicação e interesses restritos e repetitivos. Dada a ampla gama de perfis clínicos ou graus de severidade, o autismo passou a ser visto como envolvendo um espectro sendo assim também denominado Transtornos do Espectro do Autismo.
As diversas abordagens teóricas para o entendimento do autismo variam entre modelos neurológicos, teorias cognitivas e desenvolvimentistas passando mais recentemente por questões sensoriais envolvidas nos transtornos do espectro. Essa diversidade tem tido impacto nas práticas clínica e educacional dos indivíduos com autismo que variam desde a identificação dos sinais precoces de risco de autismo, enfoque clínico que possa minimizar o comprometimento e severidade do quadro clínico, práticas educacionais que favoreçam a adaptação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias, e capacitação de profissionais especializados para atendem esta comunidade.
Iniciativa pioneira no Rio de Janeiro, o curso de extensão em Transtornos do Espectro do Autismo pretende oferecer subsídios teóricos, diagnósticos, clínicos e educacionais, oriundos de pesquisa e práticas nacionais e internacionais que permitam um aprofundamento das questões envolvidas no autismo.

Objetivo

Aprimorar a formação de profissionais e estudantes das áreas de psicologia, educação, fonoaudiologia e medicina, envolvidos no atendimento de indivíduos com diagnóstico do espectro do autismo.
Divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que contribuem com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com diagnóstico de TEA.
Contribuir com a formação dos profissionais para que possam avaliar suas práticas clínicas e educacionais e sejam capazes de aprimorá-las e adequá-las às necessidades individuais de seus pacientes/estudantes.

Público Alvo

Graduados e graduandos das áreas de psicologia, educação, fonoaudiologia e medicina interessados nos transtornos do espectro do autismo.

Carga Horária

48 horas.

Metodologia

Aulas expositivas com a utilização de materiais audiovisuais variados.
Revisão de bibliografia específica e atualizada sobre os temas.
Debates sobre as experiências e práticas clínica e educacional.

Programa

MÓDULO I
O ESPECTRO DO AUTISMO: DEFINIÇÕES CONCEITUAIS, DIAGNÓSTICO E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
ABERTURA DO CURSO - Apresentação do curso e Introdução ao Conceito de Autismo.
Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: Introdução ao conceito de autismo abrangendo: o conceito de autismo (antes de Kanner, em Kanner e em Asperger); as classificações oficiais – DSM, CID, CFTMEA; as discussões sobre o prejuízo primário no autismo; os consensos e divergências atuais; os diferentes enfoques teóricos ; os diferentes usos atuais da palavra autismo.
PROGRAMA:
1. Conceito de Autismo: Kanner e Asperger
2. Histórico das classificação e classificações oficiais: DSMs e CIDs
3. Prejuízo primário no autismo nas décadas 1970/80 a 1990: cognitivo x afetivo
4. Consensos hoje
5. Divergências: diferentes enfoques teóricos
6. Diferentes usos da palavra autismo
Bibliografia:
American Psychiatric Association (2002). DSM-IV-TR : Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. (tradução: Cláudia Dornelles). 4ed.rev. Porto Alegre: Artmed.
American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th edition. American Psychiatric Publishing.
Bosa, C. e Callias, M. (2000) Autismo: Breve Revisão de Diferentes Abordagens. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13, 1, 167–177.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722000000100017&lng=pt&nrm=iso
Kanner, L. (1997) Os Distúrbios Autísticos de Contato Afetivo. Em P.S. Rocha (org.), Autismos. São Paulo: Ed. Escuta; Recife: Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem.
Klin, A. (2006) Autismo e Síndrome de Asperger: Uma visão geral. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28(Supl I), S3-11.
Organização Mundial da Saúde (1998) Critérios diagnósticos para pesquisa: classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. (tradução: Maria Lúcia Domingues; consultoria, supervisão e revisão técnica: Dorgival Caetano). Porto Alegre: Artes Médicas. 4
Diagnóstico dos TEAs e Características Comportamentais. Dra. Carla Gikovate
EMENTA: Serão abordados os conceitos atuais envolvidos no diagnóstico de autismo (ou espectro autístico) e as características clínicas que auxiliam os profissionais de diferentes áreas a fazer o diagnóstico diferencial dos TEA.
PROGRAMA:
Bibliografia:
American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th edition. American Psychiatric Publishing.
Assumpção Jr., F. B. (2002) Diagnóstico diferencial dos transtornos abrangentes de desenvolvimento. In: Camargos Jr., W. (coord.) Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3º Milênio. (pp. 16-19). Brasília: CORDE.
Camargos Jr., W. & Colaboradores. (2002) Transtornos Invasivos do Desenvolvimento: 3º Milênio. Brasília: CORDE.
Klin, A., Chawarska, K., Rubin, E. & Volkmar, F. (2006) Avaliação clínica de crianças com risco de autismo. Educação, 58, 255-297.
Schwartzman, J.S. (2003) Autismo Infantil. São Paulo: Memnon.
Wing, L. (1996) Que é Autismo ? Em K. Ellis (org.), Autismo. Rio de Janeiro: Revinter.
Instrumentos de Diagnóstico: ADI-R, ADOS 2 E CARS 2. Profa. Ana Maria Camelo Campos Lazarini
EMENTA: Apresentar os principais instrumentos diagnósticos para autismo: ADI-R, ADOS e CARS. Promover uma visão geral do ADI- R, instrumento de entrevista direta com os pais, para coleta de dados de aspectos sociais, de comunicação, jogo e outras formas de funcionamento comportamental da criança. Apresentação do ADOS, instrumento de observação diagnóstica do autismo, que permite avaliar comportamentos espontâneos, identificando crianças com autismo típico, transtorno do espectro autista ou fora destas condições. Apresentar o CARS, escala de pontuação para autismo na infância, que permite distinguir crianças com autismo daquelas com atraso do desenvolvimento sem autismo e também utilizado para avaliar o grau de severidade do autismo.
Discutir a importância da utilização de instrumentos padronizados para diagnosticar o autismo de forma precoce e acurada e suas implicações para promover programas de intervenção sistematizados e direcionados às necessidades específicas de cada indivíduo.
PROGRAMA:
1. ADI-R – Autism Diagnostic Interview – Revised
2. ADOS – Autism Diagnostic Observation Schedule
3. CARS – Childhood Autism Rating Scale
Bibliografia:
Klin, A., Chawarska, K., Rubin, E., Volkmar, F. (2006) Avaliação clínica de crianças com risco de autismo. Revista Educação, 1(58):255-97
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/viewFile/433/329 5
Lord, C., Rutter, M. & Le Couteur, A. (1994) Autism Diagnostic Interview-Revised: A revised version of a diagnostic interview for caregivers of individuals with possible Pervasive Developmental Disorders. Journal of Autism and Developmental Disorders, 24, 5, 659-685.
Lord, C., Rutter, M., et al. (2012) Autism Diagnostic Observation Schedule™, Second Edition (ADOS 2). ‘Western Psychological Services’.
http://www.wpspublish.com/store/p/2648/autism-diagnostic-observation-schedule-second-edition-ados-2#sthash.eD74M6nE.dpuf
Pereira, A. M., Riesgo, R., Wagner M.B . Autismo infantil: tradução e validação da Childhood Autism Rating Scale. Jornal de Pediatria, v. 84, p. 487-494, 2008.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572008000700004&lng=en&nrm=iso
Rutter, M., LeCouteur, A.& Lord, C. Autism Diagnostic Interview, Revised (ADI-R). ‘Western Psychological Services’. http://portal.wpspublish.com/portal/page?_pageid=53,69707&_dad=portal&_schema=PORTAL
Schopler, E., Van Bourgondien, M.E. (2010) Childhood Autism Rating Scale™, Second Edition (CARS-2). ‘Western Psychological Services’.
http://www.wpspublish.com/store/p/2696/childhood-autism-rating-scale-second-edition-cars-2#sthash.1fXJBU5p.dpuf
MÓDULO II
PERSPECTIVAS TEÓRICAS
Neurobiologia do Autismo: Modelos Neurológicos e Terapia Medicamentosa.
Dra.. Carla Gikovate
EMENTA: No momento atual ainda não existe uma compreensão completa sobre a causa (as causas) do autismo. Porém, nas últimas décadas pesquisas científicas apontam para evidências importantes no sentido de esclarecer a neurobiologia desta desordem. O objetivo da presente aula é apresentar os dados mais recentes da literatura sobre a biologia do autismo, as diretrizes gerais das intervenções utilizadas em autismo discutindo o papel do tratamento farmacológico e quais os rumos para pesquisas futuras.
PROGRAMA:
Bibliografia:
Caminha, R.C. (2006) O Autismo e a Teoria dos Neurônios-espelhos. Trabalho de Conclusão de Curso. Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Gadia, C.A., Tuchman, R. & Rotta, N.T. (2004) Autismo e doenças invasivas de desenvolvimento. Jornal de Pediatria, 80 (2 Supl), S83-S94.
Rapin, I. & Tuchman, R. (2009). Autismo. Abordagem neurológica. (Trad. Denise Regina de Sales). Porto Alegre: Artmed. 6
Questões Sensoriais no Autismo e o Modelo DIR/Floortime Profa. Roberta Costa Caminha
EMENTA: Descrição dos diferentes sistemas sensoriais, descrição do conceito de integração sensorial e discussão da importância do aparato sensorial para o desenvolvimento, baseado no modelo DIR/floortime que será apresentado. Apresentação dos problemas sensoriais no autismo incluindo: hipóteses sensoriais sobre o autismo, instrumentos de avaliação sensorial, evidências de problemas sensoriais no autismo (pesquisas científicas e relatos autobiográficos) e padrões sensoriais. Perspectiva de pesquisas na área. Modelo DIR/floortime de intervenção.
PROGRAMA:
1. Introdução ao modelo DIR/Floortime
2. Desenvolvimento sensorial
3. Problemas sensoriais no autismo
4. Perspectiva de pesquisas na área
5. Intervenção de base sensorial
Bibliografia:
Ayres, J. Sensory Integration and the Child, 25th Anniversary Edition. Pediatric Therapy Network, Torrance, CA.
Caminha, R.C. (2008) Autismo: Um Transtorno de Natureza Sensorial ? Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
http://www2.dbd.pucrio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0710432_08_Indice.html
http://www.starcenter.us/index.html
Caminha, R.C. (2013) Investigação de Problemas Sensoriais em Crianças Autistas: Relações com o Grau de Severidade do Transtorno. Tese de Doutorado.
Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
Caminha, R.C. & Lampreia, C. (2012) Findings on sensory deficits in autism: implications for understanding the disorder. Psychology & Neuroscience,5,2, 231-237.
http://www.psycneuro.org/index.php/path/article/view/283/650
Greenspan, S.I. (2007) Great Kids: Helping Your Baby and Child Develop the 10 Essential Qualities for a Healthy Happy Life. Da Capo Press
Greenspan, S.I. & Breslau Lewis, N. (1999) Building Healthy Minds: The Six Experiences that Create Intelligence and Emotional Growth in Babies and Young Children. Perseus Books
Greenspan, S.I. & Wieder, S. (1997) The Child with Special Needs: Encouraging Intellectual and Emotional Growth. PerseusBooks.
Greenspan, S.I. & Wieder, S. (2006) Engaging Autism: The Floortime Approach to Helping Children Relate, Communicate and Think. PerseusBooks.
Kranowitz, C.S. (1998) The Out of Sync of Child: Recognizing and Coping with Sensory Integration Dysfunction. Perigee Trade; 1st ed edition.
Kranowitz, C.S. (2003) The Out-of-Sync Child Has Fun, Revised Edition: Activities for Kids with Sensory Processing Disorder. Perigee Trade 7
Abordagem Cognitiva. Profa. Mariana Luisa Garcia
EMENTA: Introdução ao conceito de Teoria da Mente que captura a capacidade humana de atribuir estados mentais a si próprio e ao outro e suas implicações para o entendimento do autismo. Segundo esta abordagem uma falha no mecanismo inato (mente ou cérebro) responsável por esta capacidade de "ler" a mente acarretaria a tríade do autismo.
PROGRAMA:
1. Conceito de Teoria da Mente
2. Autismo e Teoria da Mente
Bibliografia:
Bosa, C. e Callias, M. (2000) Autismo: Breve Revisão de Diferentes Abordagens. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13, 1, 167–177.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722000000100017&lng=en&nrm=iso
Lampreia, C. (2004). Os enfoques cognitivista e desenvolvimentista no autismo: uma análise preliminar. Psicologia Reflexão e Crítica, 7, 111-120.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722004000100014&lng=en&nrm=iso
Scheuer. C. (1997). Teoria da Mente. Em F. B. Assumpção Jr. (org.) Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Infantil. São Paulo: Lemos Editorial.
Abordagem Desenvolvimentista. Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: A abordagem desenvolvimentista versus a Teoria da Mente, a perspectiva construtivista e a importância do engajamento afetivo. O desenvolvimento inicial típico abrangendo as capacidades inatas do bebê para a interação social, a comunicação afetiva e a intersubjetividade primária; a comunicação intencional, a intersubjetividade secundária e a atenção compartilhada; a linguagem/fala. O caso do autismo abrangendo os prejuízos na comunicação afetiva, os prejuízos na comunicação intencional e os aspectos secundários do prejuízo primário para a comunicação.
PROGRAMA:
1. A abordagem desenvolvimentista versus a Teoria da Mente
2. O desenvolvimento inicial típico
3. O caso do autismo
Bibliografia:
Bosa, C.A. (2002) Atenção Compartilhada e Identificação Precoce do Autismo. Psicologia Reflexão e Crítica, 15, p.77-88.
Fiore-Correia, O.B. (2005) A aplicabilidade de um programa de intervenção precoce em crianças com possível risco autístico. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio. 8
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0410559_05_Indice.html
Lampreia, C. (2004) Os enfoques cognitivista e desenvolvimentista no autismo: Uma
análise preliminar. Psicologia Reflexão e Crítica, 17, p.111-120.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722004000100014&lng=en&nrm=iso
Lampreia, C. (2007) A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo. Estudos de Psicologia (PUCCamp), 24, 1, 105-114.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2007000100012&lng=en&nrm=iso
Lampreia, C. (2008) O processo de desenvolvimento rumo ao símbolo: uma perspectiva pragmática. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 60, 2, 117-128.
http://146.164.3.26/seer/lab19/ojs2/index.php/ojs2/article/view/139/189
Oliveira, S.M. (2009) A clínica do autismo sob uma perspectiva desenvolvimentista: O papel do engajamento afetivo no desenvolvimento da comunicação e da linguagem. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0710434_09_Indice.html
MÓDULO III
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NO ESPECTRO DO AUTISMO
A Identificação Precoce de Risco dos TEAs.
Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: Discussão do diagnóstico aos 3 anos de idade e importância de uma identificação precoce de sinais de risco. Estudos retrospectivos sobre a identificação precoce de sinais de risco no segundo ano de vida incluindo: estudos de vídeos familiares, de atenção compartilhada, instrumentos de identificação e categorias discriminativas. Estudos prospectivos com bebês de alto-risco antes dos 12 meses de idade e instrumentos de identificação. Recomendações para a vigilância precoce do autismo.
PROGRAMA:
1. DSM 5 e CID 10 como instrumentos de diagnóstico
2. Estudos retrospectivos no segundo ano de vida
3. Estudos prospectivos antes dos 12 meses de idade
4. Recomendações para a vigilância precoce do autismo
Bibliografia:
Bosa, C. (2002). Atenção compartilhada e identificação precoce do autismo. Psicologia Reflexão e Crítica, 15(1), 77-88.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000100010&lng=en&nrm=iso 9
Bosa, C. (2002). Sinais precoces de comprometimento social no autismo infantil. In: Walter Camargos Jr e Colaboradores. (Org.). Transtornos invasivos do desenvolvimento. Corde, 2002, p. 42-47.
Braido, M.L.G. (2006) Identificação precoce dos transtornos do espectro autista : um estudo de vídeos familiares. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0510399_06_Indice.html
Braido, M.L.G. (2011) O desenvolvimento Afetivo de Bebês com Risco de Autismo. Tese de Doutorado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0710422_2011_Indice.html
Garcia, M.L. & Lampreia, C. (2011) Limites e Possibilidades da Identificação de Risco de Autismo no Primeiro Ano de Vida. Psicologia: Reflexão e Crítica, 24(2), 300-308. http://www.scielo.br/pdf/prc/v24n2/11.pdf
Lampreia, C. (2008) Algumas considerações sobre a identificação precoce no autismo. Em E.G. Mendes, M.A. Almeida e M.C.P.I. Hayashi (orgs.), Temas em Educação Especial: Conhecimentos para fundamentar a prática". (pp. 397-421). Araraquara, S.P.:Junqueira&Marin Editores. Junqueira&Marin Editores J Juditore
Lampreia, C. (2009) Perspectivas da pesquisa prospectiva com bebês irmãos de autistas. Psicologia: Ciência e Profissão, 29(1), 160-171.
http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000100013&lng=pt&nrm=iso
Lampreia, C. (2013) Autismo: Manual ESAT e vídeo para o rastreamento precoce. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola.
Lampreia, C. (2013) A Capacitação de Educadores para a Vigilância de Sinais Precoces de Autismo In: Ensaios sobre autismo e deficiência múltipla.1 ed.Marília, SP : ABPEE/ Marquezine& Manzini, 2013, v.1, p. 33-44.
Lampreia, C. & Lima, M.M.R. (2008) Instrumento de vigilância precoce do autismo: Manual e Vídeo. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola.
Avaliação e Terapia Comportamental (ABA/PECS). Profa. Mariana Luisa Garcia
EMENTA: Breve introdução aos princípios da análise comportamental aplicada e suas contribuições para a intervenção no espectro do autismo. Serão apresentadas as aplicações dos princípios do comportamento na avaliação de repertório comportamental e programação de condições de ensino que visam minimizar os déficits comportamentais decorrentes do autismo e promover o repertório de habilidades comunicativas, sociais e redução de comportamentos inadequados.
PROGRAMA:
1. Análise do comportamento e autismo
2. Introdução aos princípios básicos do comportamento
3. Avaliação comportamental
4. Currículos de ensino
5. Programação de condições de ensino
10
6. Avaliação da intervenção
7. PECS – sistema de comunicação por troca de figuras
Bibliografia:
Goulart, P. & Assis, Grauben, J. A. (2002). Estudos sobre autismo em análise do comportamento: aspectos metodológicos. Revista Brasileira de terapias comportamental e cognitiva, 4(2), p.151-165.
Ribes-Iñesta, E. (1972). Técnicas de Modificação do Comportamento. São Paulo: E.P.U.
Whaley, D. L. & Malott, R. W. (1980). Principios elementares do comportamento. Sao Paulo: E.P.U.
Windholz, M. H. (1988). Passo A Passo, Seu Caminho. Guia Curricular Para O Ensino de Habilidades Basicas. São Paulo: Edicon.
Windholz, M. H. (1995). Autismo Infantil: Terapia Comportamental. Em: J. S. Schwartzman & F. B. Assumpção JR. (Orgs.) Autismo Infantil. São Paulo: Mennon. p. 179-210.
PRT e ESDM. Profa. Carolina Salviano Figueiredo
EMENTA: Serão apresentados dois importantes programas de intervenção para o TEA: o PRT (Pivotal Response Treatment/Tratamento de Resposta Pivot) e o ESDM (Early Start Denver Model/Modelo Denver de Início Precoce)
PROGRAMA:
1. PRT – modelo comportamental
2. ESDM – modelo desenvolvimentista
Bibliografia:
Early Start Denver Model em Autism Speaks
http://www.autismspeaks.org/what-autism/treatment/early-start-denver-model- esdm
Early Start Denver Model
http://www.youtube.com/watch?v=5m_cJQQVieU
http://www.ucdmc.ucdavis.edu/publish/news/newsroom/7094/?p=spanish
http://www.interactingwithautism.com/section/treating/esdmod
Koegel, L.K., Koegel, R.L., Harrower, J.K. & Carter, C.M. (1999) Pivotal Response Intervention I: Overview Approach. Journal of the Association for Persons with Severe Handicaps, 24(3), 174-185.
Pivotal Response Training.
Rogers, S.J. & Dawson, G. (2010) Early Start Denver Model for Young Children with Autism. Promoting Language, Learning and Engagement. The Guilford Press.
Rogers, S.J., Dawson, G & Vismara, L.A. (2012) An Early Start for Your Child with Autism. Using everyday activities to help kids connect, communicate, and learn. The Guilford Press. 11
Avaliação e Terapia Fonoaudiológica. Profa. Luciana Mendes
EMENTA: Linguagem e comunicação nos TEA incluindo alterações estruturais (jargão, ecolalia, agramatismo) e alterações discursivas (Análise da conversação/prosódia, turno, tópico; Linguística Sociointeracional/fatores de contextualização, footing, enquadre; Linguística Cognitiva/projeção - dificuldades com metonímias, mesclagem - dificuldades com metáforas, mudança de enquadre - dificuldades com humor). Correlação com as hipóteses cognitivas (Atenção compartilhada, Teoria da Mente, Teoria da Coerência Central). Propostas de atuação (Clínica, Educação, Família)
PROGRAMA:
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
1. Alterações estruturais
2. Alterações discursivas:
2.1 Análise da conversação 2.2 Linguística Sociointeracional 2.3 Linguística Cognitiva
3. Correlação com as hipóteses cognitivas 4. Propostas de atuação
Bibliografia:
Fernandes, F. D. M., Scheuer, C. I. & Pastorello, L. (1996). Fonoaudiologia nos Distúrbios Psiquiátricos da Infância. 1a. ed. São Paulo: Lovise. (Antigo)
Mousinho, R. (2002). Linguagem/Corpo na Síndrome de Asperger. In: Renata Mousinho; Carlos de A. Mattos Ferreira; Rita Thompson. (Org.). Psicomotricidade Clínica. (p. 119-126). 1 ed. São Paulo: Lovise.
Mousinho, R. (2003) Aspectos lingüístico-cognitivos da Síndrome de Asperger: projeção, mesclagem e mudança de enquadre. 225 f. Tese (Doutorado em lingüística) Departamento de Lingüística - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
MÓDULO IV
CONSIDERAÇÕES SOBRE PRÁTICAS EDUCACIONAIS
Inclusão escolar e políticas públicas.
Profa Maryse Suplino
EMENTA: A definição conceitual de educação inclusiva a partir da análise histórica da construção desse paradigma. A aplicação desse conceito na prática escolar: adaptações curriculares. Ações governamentais dirigidas à formação de profissionais da educação com o fim de aumentar a qualidade no atendimento aos alunos com autismo.
PROGRAMA:
? Apresentação da definição conceitual de educação inclusiva a partir da análise histórica da construção desse paradigma: do atendimento em espaços segregados à Escola Inclusiva.
12
? Os aspectos legais.
? Apresentação dos entraves descritos por professores e gestores escolares.
? A questão da formação dos professores.
? O conceito de acessibilidade ao currículo: adaptações curriculares.
? Principais documentos federais que discutem a apresentam idéias relativas às Adaptações Curriculares.
Bibliografia:
Bosa, C.A. (2006) Autismo: intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28(Supl I), S47-53
Brasil. Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. (1997) Declaração de Salamanca. 2 ed. Brasília: UNESCO.
Glat, R. (1995) Questões Atuais em Educação Especial: A Integração Social dos Portadores de Deficiências: Uma Reflexão. Rio de Janeiro: Livraria Sette Letras. v. 1.
Mittler, P. (2003) Educação Inclusiva: contextos sociais. Trad. Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed.
Perrenoud, P. (2002) A prática reflexiva no ofício do professor: profissionalização e razão pedagógica. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed.
Pletsch, M. D. (2005) O professor itinerante como suporte para a educação inclusa em escolas da Rede Municipal de educação do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Suplino, M. (2009) Vivências inclusivas de alunos com autismo. Rio de Janeiro: Kirios Editora.
Nota - buscar outras referências em:
www.scielo.br:
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, Revista Brasileira de Psiquiatria, Psicologia Reflexão e Crítica, Psicologia em Estudo, etc.
www.bvs-psi.org.br
www.bireme.br/php/index.php
http://www.int.gov.br/noticias/projeto-disponibiliza-coletanea-de-textos-sobre-autismo-2#startOfPageId1368

Corpo Docente

Veja a relação do corpo docente (sujeito a alteração)

Matrícula

O aluno cujo curso for custeado por uma empresa deverá, depois de efetuar a matrícula, preencher o modelo da carta de compromisso da empresa e envia-la através do “Aluno on line”, no prazo de 24 horas. Posteriormente enviaremos, à empresa, a nota fiscal com boleto bancário. O aluno receberá um email automático de confirmação de matrícula, contendo as instruções para uso do “Aluno on line”

Certificado

O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos frequência e aproveitamento terá direito a certificado.

Observações

Vagas limitadas.

A realização do curso está sujeita à quantidade mínima de matrículas.

Bolsas de Estudos: devido à natureza autofinanciada dos cursos oferecidos pela CCE, não há viabilidade financeira para a concessão de bolsas de estudo.

Possui alguma dúvida ? Fale conosco
Atualizado em 13/02/2014 às

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