segunda-feira, 9 de junho de 2014


    Socializo a matéria e registro a minha indignação.


Em Sabado, 7 de Junho de 2014 10:40, Teófilo Galvão Filho
<teofilo@infoesp.net escreveu:

 TECNOLOGIA ASSISTIVA??????

 (ver abaixo)


 Subject: [MVIBRASIL] Roupas para cegos ou para imbecis?!



 Esses caras pensam que cegos são o que afinal? Realmente acho que nos consideram uns verdadeiros imbecis!

 Trocar botões por elástico, informar qual a frente de uma jaqueta, numerar os bolsos de um colete??!!!

 Brincadeira! Esqueceram de criar os babadores com pontos em braile!



 Agora finalmente eu entendi porque sempre saio na rua com a camisa vestida ao contrário! Eu não sei onde fica a frente e onde fica as costas da blusa! Caraca!

Obrigado pessoal da moda inclusiva, voces salvaram minha vida!!


 Quero até aproveitar e dar uma sugestão, que tal criarem uma cueca para cegos informando qual o lado do pingolim e qual o lado do fiofó!! Eita dúvida cruél!


 Ah, outra idéia para voces é criarem, pelo amor de deus, um sapato informando qual é o lado que fica para baixo!! Que dica legal!




 Agora falando sério, tenham santa paciência. Será que se gastou dinheiro público com isso?! É realmente uma falta de respeito e principalmente de vergonha
na cara
dizer que isso é algum tipo de programa de governo para melhoria de qualidade de vida ou para atender as necessidades de pessoas com deficiência visual.  Durma-se
com um barulho desses!


 Quem será que foram os cegos consultores para esse projeto? o débil e o lóyd?! Deve ter sido. ..


 Fiquem com a deplorável matéria e mais uma vez com a imagem das pessoas cegas sendo
jogadas na lata de lixo.

 Abs.
 Naziberto Lopes





 Matéria da Folha de São Paulo de hoje...



 Jovens estilistas criam roupas para deficientes visuais.



 Coleção de dez designers usa texturas distintas, bolsos com detalhes em relevo e elásticos em vez de
botões.


 Peças foram mostradas na Casa de Criadores, evento de desfiles em SP, plataforma para novos nomes da
moda.

( PEDRO DINIZ - COLUNISTA DA FOLHA)



 Evento de desfiles para novos estilistas, a edição de verão 2015 da Casa de Criadores chegou ao fim nesta sexta (6), em São Paulo, com a proposta inusitada:
apresentar
looks feitos para pessoas com deficiência visual.


 Texturas e detalhes utilitários como bolsos para celular, elásticos em vez de botões e tecidos diferentes para distinguir os lados das roupas são exemplos
usados
por dez estilistas da programação.


 Um deles é Igor Dadona, designer de moda masculina, que criou jaquetas e calças assimétricas.


 "Não queria mostrar nada mirabolante, mas sim peças que facilitassem o cotidiano dessas pessoas. Ou seja, algo funcional que não seja careta", explica Dadona.


 A jaqueta criada por ele, por exemplo, tem couro de um lado e tricoline de outro para que o usuário diferencie a frente das costas.


 Na calça, em vez de botões há um elástico, que facilita na hora de vestir. Num colete foi aplicado um número em alto relevo para que cada bolso seja identificado.


 As criações foram feitas em parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo com o propósito de atender às necessidades
desse público.


 "Os estilistas não costumam tocar em temas que estejam fora do seu meio, mas a inclusão de pessoas com deficiência na moda é algo urgente a ser discutido",
diz
o empresário e diretor da Casa de Criadores, André Hidalgo.


 Segundo ele, as peças serão vendidas nos próprios pontos de venda dos estilistas participantes do projeto, intitulado "Novos Olhares".


 Participaram também da iniciativa nomes como Walério Araújo, Karin Feller, Arnaldo Ventura.


 Além das peças utilitárias, destacaram-se também coleções de apelo conceitual, sem preocupação com vendas.


 Uma delas é a do alagoano Lucas Barros, aposta do evento, que foi uma das mais elogiadas desta temporada.


 Ele usou texturas de toalha e tecidos de aspecto plástico em vestidos de tons claros e saias com barra assimétrica, que caem facilmente no guarda-roupa fashionista.


 Folha de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário