terça-feira, 29 de julho de 2014


DESMISTIFICANDO OS RÓTULOS: ALTO E BAIXO FUNCIONAMENTO X GRAUS DE AUTISMO
Ainda me recordo de perguntar a neuropediatra quando meu filho completara quatro anos e não falava nenhuma palavra: “Pode o atraso de linguagem do meu filho não condizer com o grau de autismo que ele tem?” Ela respondeu: “É evidente que sim.” Mas eu ainda levei um bom tempo pra entender estas relações entre Funcionamento, Linguagem e Níveis (graus) de autismo.
Hoje eu tentarei clarear esta questão.
Quando uma criança é diagnosticada com autismo, em especial em idade precoce, este diagnóstico não é capaz de dizer muito sobre o seu “nível” de autismo. Muitas vezes ficamos confusos e buscamos formas mais específicas de categorizar a severidade da síndrome. E termos como “alto funcionamento” ou “baixo funcionamento” não servem para descrever a severidade do autismo.
Muitas vezes usa-se equivocadamente o termo “alto funcionamento” referindo-se a um “pacote” que inclui a cognição preservada, uma boa linguagem expressiva e receptiva, um bom funcionamento nas habilidades de vida diária, enquanto o termo “baixo funcionamento” é reservado para indivíduos não verbais ou com baixas habilidades de comunicação, baixos níveis de cognição e necessidade de muito suporte na sua rotina diária.
A confusão reside exatamente na compreensão entre o "nível de funcionamento" (capacidade intelectual) e a "gravidade do autismo”(severidade de sintomas), pois definitivamente são critérios distintos.
Existem crianças que são consideradas "de alto funcionamento" que têm traços autistas graves (comportamento muito rígido, pensamento inflexível, muito resistente às mudanças, crises de birra freqüentes e intensas, problemas sensoriais limitantes, grandes dificuldades no trato social e na regulação emocional). Mas elas são consideradas "de alto funcionamento", porque são muito verbais, tiram boas notas na escola,e podem desempenhar uma certa autonomia nas habilidades de auto-cuidado . Também há crianças que são consideradas de "baixo funcionamento", porque eles são não-verbais, têm dificuldades na aprendizagem e na realização dos cuidados pessoais, mas as características do autismo são menos graves, sendo mais flexíveis em sua forma de pensar, em lidar com transições diárias, são mais sociais, mais calmas e reguladas emocionalmente, com menos problemas sensoriais e podem nem apresentarem crises de birra. Assim, o nível de funcionamento, não necessariamente se correlaciona com a gravidade do autismo. Só porque uma criança é considerada de "alto funcionamento", não significa que ela não possa ter autismo severo. Muitas pessoas confundem os dois, e isso é perigoso por que pode excluir a necessidade de algumas intervenções ou por outro lado diminuir as expectativas com relação às possibilidades da criança.
E agora tornando as coisas ainda mais complicadas: É preciso ter muito cuidado quando igualamos a expressão "não verbal" a “baixa capacidade intelectual”. A maior característica utilizada para distinguir uma criança de "alto vs baixo funcionamento" é o grau de linguagem falada que eles têm e isso também pode ser uma grande armadilha! Apesar de habilidades verbais serem altamente correlacionadas com a inteligência, nem sempre é o caso. Não podemos assumir que a criança não-verbal tem baixa capacidade intelectual. Há algumas crianças que têm dificuldade para falar devido ao processamento auditivo, as dificuldades de planejamento motor, e não a falta de habilidades cognitivas. Muitas vezes as pessoas assumem que a criança não-verbal tem um autismo severo e perdem a chance de alcançar todo o potencial dela ao diminuírem as oportunidades oferecidas por simplesmente desacreditarem na sua capacidade. Elas simplesmente podem não expressarem-se nas nossas formas habituais. Uma vez que encontram uma "voz" através de fotos, palavras escritas, sinais manuais, sistemas de comunicação alternativa, vemos que elas têm habilidades cognitivas muito maiores do que havíamos previsto. O mesmo engano pode ocorrer para a criança que é muito verbal, mas a maioria da fala ocorre num “script” ou através de ecolalia, e podem parecer ter mais habilidades cognitivas do que de fato possuem.
Resumindo, um indivíduo pode ser de “alto funcionamento”, mas ter autismo moderado a grave. Ou pode ser considerado de ”baixo funcionamento”, mas ter autismo leve.
Isso pode parecer contraditório à primeira vista, mas quando olhamos mais de perto, vemos que esses rótulos representam, na verdade, duas dimensões diferentes. Uma representa o grau de funcionamento cognitivo, intelectual ou deficiência e a outra representa a gravidade dos sintomas do autismo.
Então, a nossa melhor aposta é a de assumir sempre a "competência" para aprender. E nosso papel é encontrarmos os apoios certos e identificarmos o estilo de aprendizagem de cada criança. Não devemos ficar presos aos rótulos "baixo ou alto funcionamento", ou mesmo aos termos leve, moderado e severo. É impossível predizer qual o potencial de cada criança, mas é fundamental que se acredite e que não se esmoreça frente às inúmeras dificuldades impostas pelo autismo, seja no funcionamento intelectual, na linguagem ou na severidade dos sintomas.
Claudia Zirbes
Referência: Autism Discussion Page, do psicólogo Bill Nason


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CONSTRUINDO A AUTOESTIMA DA CRIANÇA

ASSUNTOS: AUTOESTIMACRIANÇA E ADOLESCENTE | AUTOR: MARIA LUIZA IUSTEN | | POSTADO EM 28.07.2014  | (21)3244.0945 | WWW.SENHORATERAPIA.COM.BR
construindo a autoestima da criançaO que é a autoestima?
A autoestima é o sentimento de importância e valor que uma pessoa em relação a ela própria. Ela é a avaliação daquilo que sabemos a nosso respeito: gosto de ser assim ou não? Aqueles que a possuem em alto grau, sentem-se confiantes com relação às suas percepções, julgamentos e acreditam que suas iniciativas vão dar certo. Um adulto que possui autoestima baixa sofre por se considerar inadequado, desprestigiado e incompetente, desamparado e inferior.
Por que desenvolvê-la?
Desenvolver a autoestima é desenvolver a convicção de que somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo – aspectos que nos ajudam a atingir nossas metas e nos sentirmos realizados.
Como os pais contribuem para o desenvolvimento da autoestima dos filhos?
Diante de uma sociedade globalizada, competitiva e fugaz, os pais têm deixado de dedicar um tempo diferenciado e exclusivo aos filhos. Muitas vezes, mesmo presentes em casa, os pais se ocupam de tarefas laborais, permanecendo constantemente ao celular ou a outros meios de comunicação, não estabelecendo com os filhos uma relação de presença, intimidade e amorosidade.
Os pais desempenham um papel fundamental na construção da autoestima dos filhos. Eles devem estabelecer uma comunicação efetiva, reservando um tempo para conversar com eles. É importante que deixem os filhos participarem de algumas decisões familiares e respeitem suas opiniões, mesmo que não concordem com elas. A criança adquire confiança a partir da afirmação do seu ponto de vista.
Outra importante tarefa é não menosprezar ou ser indiferente às preocupações das crianças, pois aquilo que parece simples aos adultos, na verdade tem extrema importância para a criança.
Trocando a forma de falar pode fazer a diferença
Segundo Tavares (2013) os pais devem ficar atentos ao modo de falar, principalmente se estiverem nervosos, para não magoar nem depreciar os filhos. Suas palavras são muito importantes. Alguns comentários podem fazer as crianças duvidarem de suas capacidades. As críticas devem ser dirigidas ao fato ou ao comportamento impróprio, não à criança.
Ao invés de comentários do tipo “Você nunca faz as coisas certas!” ou “Como você pode ser tão burrinho?”, vamos focar o fato, o que é inadequado: “Seu quarto está uma bagunça, precisa ser arrumado”, e não “Você é mesmo um bagunceiro e joga tudo por todo lado”. 
Percebem a diferença? Ao invés de acusar a criança ou nomeá-la de bagunceira, o ideal é enfatizar o que está errado e precisa mudar (no exemplo, o quarto).
Valorizar as realizações e conquistas da criança
   É importante que os pais interajam de forma positiva com a criança, valorizando suas conquistas e realizações do cotidiano. O elogio funciona como uma forma poderosa na mudança do comportamento e no aumento da segurança. Se a criança, por exemplo, consegue realizar atividades que requerem concentração, como descer a escada sozinha ou amarrar o sapato, deve ficar claro para ela o quanto esse esforço é apreciado. (Tavares, 2013).
Quem recebe incentivos explora situações novas com mais confiança. Esses elogios devem ser específicos a cada conquista alcançada. Por exemplo: “Você está de parabéns; fez a lição e agora brinca como combinamos”.
Além disso, uma relação carinhosa, de toque, que envolva beijos, abraços e brincadeiras, no momento certo, também faz a criança sentir-se amada e aceita pelo que ela é e pelo que é capaz de realizar. O possível resultado será um adulto confiante, produtivo e feliz.


portal.mec.gov.br
Neurociência & Aprendizagem
Neurociência pedagógica: abordagem neurobiológica e multidisciplinar sobre a complexidade cerebral na sala de aula
Como o cérebro reage a um trauma?
por Marta Relvas

"Um trauma pode, frequentemente, violar as ideias do indivíduo a respeito do mundo, colocando-o num estado de extrema confusão e insegurança"
A neurofisiologia do trauma emocional é quando o sistema límbico torna-se excitado ou estimulado em relação a um acontecimento ou fato que marcam emocionalmente o nosso cérebro.

Esse mecanismo estimula os neurônios a produzir um neurotransmissor excitatório denominado de catecolamina, bem como a noradrenalina, que gravam fortemente essas memórias emocionais e também promovem o envio de um suprimento extra de oxigênio e glicose para o cérebro, ajudando-o a "sedimentar" a memória.
O trauma é um tipo de dano emocional que ocorre como resultado de um algum acontecimento, envolvendo uma experiência de dor e sofrimento emocional ou físico, acarretando recordações dolorosas, afetando o comportamento e o pensamento da pessoa, que fará de tudo para evitar reviver o evento que lhe traumatizou. Igualmente, pode acarretar depressão, comportamentos obssessivos compulsivos e outras fobias ou transtornos, como o de pânico.

Um evento traumático envolve uma experiência ou série de experiências repetidas que afetam a maneira de o indivíduo lidar com ideias ou emoções envolvidas com aquela experiência, podendo às vezes durar semanas ou anos. O trauma pode ser causado por vários tipos de eventos, mas há alguns aspectos em comum. Geralmente envolve o sentimento de completo desamparo diante de uma ameaça real ou subjetiva à própria vida, ou à vida de pessoas amadas, ou à integridade do corpo.

Um trauma pode, frequentemente, violar as ideias do indivíduo a respeito do mundo, colocando-o num estado de extrema confusão e insegurança.

O trauma psicológico pode vir acompanhado de um trauma físico ou existir de maneira independente.
Traumas psicológicos
Tipos de causas de traumas psicológicos são: perda de entes queridos, abuso sexual, violência ou ameaças, desafeto/desilusão, especialmente se ocorrem na infância ou adolescência. Eventos catastróficos como terremotos e erupções vulcânicas, guerra ou outras formas de violência em massa também podem causar traumas, assim como exposição à miséria durante longo tempo ou mesmo abuso verbal.

O que está por trás do trauma:
- Pessoas diferentes reagem de maneiras diferentes em eventos similares.

- Uma pessoa pode sentir como traumático um evento que outra pessoa pode não sentir.

- Nem todas as pessoas que passam por experiências traumáticas podem se tornar psicologicamente traumatizadas.

- Procure ajuda de profissionais quando se sentir ameaçado, com medos e traumas que paralizem sua vida afetiva, emocional e social.


III SIMPÓSIO ENSINO APRENDIZAGEM: uma abordagem neurocientífica será composto de palestras com profissionais renomados na área de neurociência, além de uma mesa redonda com debate entre os profissionais e os participantes e uma Feira de Produtos Educacionais.

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO
8h. às 9h.
Credenciamento, entrega de pastas e coffe-break
9h. às 10h e 30 min.
 Palestra 1: ALFRED SHOLL
Tema: Neurociências e Mídias: O uso de Novas Tecnologias nos Processos de Aprendizagem e Memória
10h. e 30 min às 12h.e 30 min.
   Mesa Redonda:
Tema: O olhar neurocientífico para as dificuldades dos alunos nas escolas
12h 30 min às 13h e 30 min
Almoço livre
13h e 30 min. às 13h. 45min.
   Apresentação Cultural
13 h.45min.  às. 15 h. e 15 min.
Palestra 2: MARTA RELVAS –
Tema: Que cerebro é esse que chegou à escola? Bases neurocientíficas da aprendizagem.
15h e 15 min. às 15h e 30 min
Intervalo
15h e 30 min às 17h 
Palestra 3: SUZANA HERCULANO HOUZEL
Tema: A neurociência do Aprendizado
17h  às 18h
Encerramento e entrega dos certificados

Contato

021-98416-7180


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NOVAS VAGAS PARA PROFESSORES DE NATAÇÃO INFANTIL E BEBÊ E ESTAGIARIOS NA CIA ATHLETICA RJ/ BARRA DA TIJUCA.

HORARIO PREFERENCIAL APOS AS 15:00 HORAS

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

quarta-feira, 23 de julho de 2014




Trombose:

Lembra-te das primeiras 3 letras...
S.F.L.
Um médico amigo enviou-me este texto e pediu-me para divulgar a informação.
Estou a cumprir a minha missão!
Se todos tivermos presente estas noções tão simples, poderemos ajudar a  salvar algumas vidas. Particularmente, as dos amigos e familiares. Vejamos:

IDENTIFICAÇÃO do sintoma de uma trombose:
Durante um piquenique, uma senhora teve uma tontura, tropeçou e caiu - ela assegurou a toda a gente que estava bem, apenas tinha tropeçado por causa dos sapatos novos. Mas ela ficou um pouco pálida e abalada. Os amigos limparam-na e arranjaram-lhe um novo prato de comida. Josefina continuou a conviver o resto da tarde, embora pálida !
O marido de Josefina telefonou mais tarde para dizer a toda a gente que a sua mulher estava no hospital, tendo falecido mais tarde. Ela teve uma trombose, durante o piquenique.
Se os Amigos tivessem sabido identificar os sinais da trombose, talvez a Josefina ainda estivesse viva. Algumas pessoas não morrem... ficam incapacitadas e com graves sequelas.
Leva apenas 1 minuto a ler isto...
O neurologista diz que se ele conseguir chegar até à vitima de uma trombose nas 3 horas subsequentes, ele pode reverter totalmente os efeitos da trombose. Totalmente.
Ele diz que o mérito está em reconhecer os sinais da trombose, diagnosticar e obter assistência médica no prazo de 3 horas. Esta poderá ser a parte mais difícil, mas há que tentar, chamando o INEM e sabendo relatar-lhes o acidente e os sintomas.
RECONHECER UMA TROMBOSE:
Seguindo uma mnemónica muito simples, poderemos ajudar a evitar acidentes mais graves.
Fixemos a sigla SFL
As vezes, os sintomas da TROMBOSE são difíceis de identificar. Infelizmente, a falta de atenção significa desastre, já que a vítima de uma trombose pode sofrer danos mentais muito graves quando as pessoas mais próximas falham em reconhecer os sintomas
Os médicos dizem que a pessoa pode reconhecer um acidente de trombose fazendo 3 pedidos muito simples:
S * Pede ao acidentado para Sorrir
F * Pede ao acidentado para Falar. Dizendo uma frase simples e coerente (ex: Está um dia lindo)
L * Pede para Levantar os dois braços.

Caso ele (a) tenha dificuldade em fazer alguma destas três coisas, chama o 112 imediatamente e descreve os sintomas a quem atender.
Mais um Sinal de Trombose -------- língua de fora, torta.
Pede ao doente para pôr a língua de fora: Se a língua estiver torta ou a cair para um lado, isso é sinal de uma trombose.
Um cardiologista disse que se toda a gente enviar este e-mail para 10 pessoas; podes apostar que pelo menos uma vida será salva.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

FIM DE JULHO RECHEADO DE PALESTRAS GRATUITAS!!! ANOTE AÍ!!!!!
FIM DE JULHO RECHEADO DE PALESTRAS GRATUITAS!!! ANOTE AÍ!!!!!
21/07 - (Flamengo) Psicologia Positiva e Neurolinguística (PNL) Como Ferramenta de Sucesso.
22/07 - (Flamengo) Nutrição Funcional e Neurolinguística (PNL) na Saúde e na Longevidade
28/07 - (Barra) Criando um novo modelo de vida com a Programação Neurolinguística
29/07 - (Flamengo) Avantte – Inteligência Emocional na Realização de Objetivos
20 brincadeiras que precisam apenas de lápis e papel
educarparacrescer.abril.com.br